8 de nov. de 2010

Aumentam crimes com características de pistolagem em Imperatriz (MA)

Na região Tocantina, a preocupação é com o aumento de crimes que tem características de pistolagem. A polícia não tem conseguido elucidar a maioria dos crimes, o que favorece a impunidade e a insegurança em Imperatriz. Nos últimos 15 dias, três assassinatos foram registrados no município.

O comerciante de Grajaú, Francisco Sousa Melo foi assassinado no dia 5 de abril, dentro de uma loja, no bairro Juçara, e até hoje não se sabe quem disparou os tiros. O radialista Cloves Aguiar estava na porta da casa da mãe dele, no dia 24 de junho, quando foi assassinado à queima-roupa e também não se sabe quem foi o autor do crime, e muito menos o mandante. No dia 4 de setembro, um homem invadiu o escritório de Rosélio Silva Diógenes, dono de uma distribuidora de cimento e o matou. Mais um crime cercado de mistério.

Os últimos 15 dias foram três assassinatos que também podem ter relação com pistoleiros de aluguel. O assassinato do vendedor de carros Fredson Alves Silva, na Vila Vitória, a morte do presidente de uma cooperativa de vans do Tocantins no Porto da Balsa e o crime contra o representante comercial Isnaldo Pinheiro, que já havia sido preso como mandante do assassinato da própria mulher, Maria das Graças Costa Alves, no dia 11 de junho.

Em todos os casos, a Polícia Civil abriu inquéritos, mas os crimes são de difícil investigação por falta de testemunhas. O Serviço de Inteligência da Polícia Militar garante que os pistoleiros são contratados em Imperatriz, mas também no sul do Pará e no norte do Tocantins.


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