Essa foto é engraçada demais, eu encontrei ela no google. Se trata de uma critica em relação a entrevistas chatas e "idiotas"
”Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança”. (Albert Einstein)
27 de jul. de 2007
26 de jul. de 2007
A RUA DAS TRÊS MENINAS
A RUA DAS TRÊS MENINAS Estava na "Rua das Três Meninas", como popularmente chamavam aquele beco. Deviam ser oito da noite, mas o relógio insistia em assinalar nove e meia. Encostei me num poste apagado. Ajeitei-me entre as sombras, procurando uma maneira de me tornar invisível. Quando consegui, calei. Fiz um silêncio profundo, um vazio de tumba secular. Possivelmente meu coração tenha cessado naquele momento. Então, o mais difícil: esperar.
Sempre compreendi a mente dos assassinos. O sorriso sádico escondido atrás de uma máscara, o ansioso segundo que precede o grito, a paz que o silêncio eterno traz. Justificativas, impulsos e prazer. Todos têm um assassino dentro de si, embora nem todos tenham coragem de libertá-lo. Eu o fiz. Porém, quando meu assassino interior viu seu rosto refletido no meu, deixou-me no chão do banheiro, a faca que usara, ainda ensangüentada, posta ao meu lado. Nunca mais voltou, por mais que eu quisesse. Compreendia os assassinos, e o medo que cada um deles sentia de si mesmo.
A noite precipitara sobre os telhados um pouco mais. Avistei uma estrela agonizante debatendo-se em vão contra a chuva que começava. Um homem dobrou a esquina. Seus passos confessavam a pressa que o pavor provoca. Aquela rua era evitada por quase todos, mesmo durante o dia. Ali, poucos anos atrás, três meninas que haviam se perdido de uma excursão escolar foram brutalmente assassinadas. Os suplícios sofridos por elas e as lendas que foram contadas em torno disso fizeram daquela quase que uma rua deserta. Por isso, causou-me surpresa ver aquela figura solitária, principalmente pela hora avançada.
O homem parou. Encostando-se na parede, aproveitou para tomar fôlego. Claramente fugia de alguém. Porém, como eu descobrira pouco tempo antes, não há aonde ir quando se foge de si mesmo. Era essa a minha dor, era esse o motivo de eu estar ali. Vi uma mancha escorrer pela parede branca quando ele dela se afastou: sangue. Saltei de meu esconderijo de trevas. Era o momento que eu esperava. A palidez de seu rosto ao me ver destacou-o da escuridão. Aparentava pouco mais de quarenta anos. Era magro, e vestia uma camisa imunda e calças já muito velhas. O susto inicial transformou-se em pavor quando comecei a caminhar na direção dele. Teria corrido na direção oposta a que eu vinha, mas a lembrança daquilo de que fugia ainda estava recente. Ao me aproximar, vi que o branco original da camisa que ele vestia havia sido quase que totalmente consumido pelo vermelho de um sangue ainda pulsante. Quase me esquecera de como sangue combinava bem com aquela rua.
Cumprimentei-o, mas minha voz foi diluída pelo ruído da chuva que aumentava. Num impulso, o homem saltou de onde estava e me derrubou. Jogando-se sobre mim, demonstrava força muito maior do que seu tipo aparentava. Atingiu-me diversas vezes no rosto e cabeça. Sentia-me sufocado pelo meu próprio sangue, quando o homem parou subitamente. Apoiou-se contra a parede, e lançou no ar um gemido que me pareceu um misto de dor e desespero. Quando se encontrou sentado, começou a chorar. Dizia coisas desconexas, e mais me pareceu uma criança perdida. Então, vendo-o chorar, lembrei-me daquelas três meninas.
Eram belas, e nada pareciam com aquele idiota que estava na minha frente. Tinham um frescor incomparável, eram doces e singelas. Mas o choro era idêntico ao que eu ouvia agora. Como naquele dia, nada me interessava a não ser nunca mais ouvir aquele som. Ergui-me na chuva, e caminhei até meu oponente desconhecido. Antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, agarrei-o pelo pescoço, como fizera com a segunda menina. Apertei com força, mas percebi que precisei de muito mais força do que naquele dia.
Saí aquela noite convicto de que nunca mais retornaria para minha casa. Entretanto, fui algoz daquele que deveria ter me libertado de minha prisão carnal. Talvez tenha sido a lembrança, o choro, a camisa dele suja de sangue. Não sei se me redimi ou pequei novamente naquela noite. Só sei que após acordar de uma noite sono tranqüilo como há muito eu não tinha, li no jornal a estranha notícia de um homem encontrado morto na "Rua das Três Meninas". Ele fora estrangulado momentos após estuprar e esquartejar a própria filha.
por ANDREAS DE OLIVEIRA
http://www.apocalipse2000.com.br/
19 de jul. de 2007
XXX Expoagra
18 de jul. de 2007
9º Pecado Satânico
8º Pecado Satânico
ORGULHO CONTRAPRODUTIVO - O segundo vocábulo é importante. Orgulho é necessário no ponto em que você começa a abandonar a sua banheira de bebê. A regra do Satanismo é: Se isto trabalha para você, ótimo. Quando parar de trabalhar para você, quando tiver se retratado num canto e o único caminho para fora for dizer, "Sinto muito, eu cometi um engano, desejava que pudéssemos nos ajustar de algum modo", então faça-o.
7º Pecado Satânico
NEGLIGÊNCIA DOS ORTODOXOS PASSADOS - Esteja alerta que esta é uma das chaves de lavagem cerebral em aceitar algo como "novo" e "diferente" quando, na realidade, é algo que era outrora amplamente aceito mas agora é apresentado numa nova roupagem. Esperamos delirar com a genialidade do "criador" e esquecemos o original. Isto é feito para uma sociedade alienada.
6º Pecado Satânico
FALTA DE PERSPECTIVA - De novo, isto pode se tornar um punhado de dor para o satanista. Você nunca pode perder a visão de quem e o que você é, e qual ameaça você pode ter, pela sua própria existência. Nós estamos fazendo história justamente agora, todo dia. Sempre guarde o enorme quadro histórico e social na mente. Esta é uma importante chave tanto para a Mágica Inferior quanto para a Mágica Superior. Veja os padrões e ajuste as coisas como espera que as peças caiam em cada lugar. Não se balance pelas repressões da massa - saiba que você está trabalhando inteiramente num outro nível do resto do mundo.
5º Pecado Satânico
CONFORMAÇÃO DE MASSA - Isto é óbvio de uma posição satânica. Tudo está certo de conformidade com os desejos de uma pessoa, se finalmente o beneficia. Mas somente tolos seguem adiante com a massa, deixando uma entidade impessoal ordená-lo. A chave é escolher um mestre sábio em vez de ser subjugado pelos caprichos de muitos.
4º Pecado Satânico
AUTO-ENGANO - Está nas Nove Declarações Satânicas mas merece ser repetida aqui. Outro pecado importante. Não devemos pagar homenagem a nenhuma das vacas sagradas apresentadas a nós, incluindo as funções que esperamos disputar. O único momento de auto-engano que deveria ser introduzido é quando divertimento, e com atenção. Mas, então, não é auto-engano!
17 de jul. de 2007
3º Pecado Satânico
SOLIPSISMO - Pode ser muito perigoso para os satanistas. Projetando suas reações, respostas e sensibilidades em qualquer um que é menos responsável que você. É um equívoco esperar que as pessoas lhe dêem a mesma consideração, cortesia e respeito que você naturalmente lhe dá. Elas não farão. Em vez disso, os satanistas devem se empenhar em aplicar o dito "Faça aos outros como eles fazem a você". É trabalhoso para muitos de nós e requer constante vigilância para que você não escorregue na ilusão confortável de cada um ser como você. Como tem sido dito, certas utopias deveriam ser ideais numa nação de filósofos, mas infelizmente (ou talvez felizmente, do ponto de vista maquiavélico) nós estamos longe deste ponto.
2º Pecado Satânico
Os Nove Pecados Satânicos
ESTUPIDEZ - Está no topo da lista dos pecados satânicos. É o pecado principal do Satanismo. É tão ruim que estupidez não é dolorosa. Ignorância é uma coisa, mas nossa sociedade floresce incrementando a estupidez. Isto depende das pessoas irem adiante com tudo que lhes dizem. A mídia promove um estupidez cultivada como uma postura que não somente é aceitável como louvável. Satanistas precisam aprender a ver através dos embustes e não se dispor a ser estúpido.
Vampiro
Tu que, como uma punhalada,
Em meu coração penetraste,
Tu que, qual furiosa manada
De demônios, ardente, ousaste,
De meu espírito humilhado,
Fazer teu leito e possessão-
Infame à qual estou atado
Como o galé ao seu grilhão
Como ao baralho o jogador,
Como à carniça o parasita,
Como à garrafa o bebedor-
Maldita sejas tu, maldita!
Supliquei ao gládio veloz
Que a liberdade me alcançasse,
E ao veneno, pérfido algoz,
Que a covardia me amparasse.
Ai de mim! Com mofa e desdém,
Ambos ma disseram então:
"Digno não és de que ninguém
Jamais te arranque à escravidão,
Imbecil! - se de teu retiro
Te libertássemos um dia,
Teu beijo ressuscitaria
O cadáver de teu vampiro!
texto retirado de:
http://www.mantodanoite.hpg.ig.com.br/mantopoemas.htm
15 de jul. de 2007
12 de jul. de 2007
Memória de um louco
A meia noite o sol brilhava no horizonte, um velho preto com sua cabeleira clara, sentado numa pedra de madeira, contemplava de olhos fechados a beleza da natureza. Ao seu lado direito o cego lia o jornal sem letra de cabeça pra baixo. Atrás, um jacaré voava com grande velocidade e um pouco adiante, um elefante descansava a sombra de um pé de couve. A esquerda um mudo que dizia: o mundo é uma bola quadrada que navega em um copo d`agua. Era não noite, o sol brilhava entre as trevas de um dia claro, sentado em pé numa pedra de madeira, calado dizia: prefiro a morte do que perder a vida! Longe dali bem perto, num bosque sem árvores, onde os pássaros pastavam alegremente pelo ar e as vacas saltavam de ramo em ramo a procura de seus ninhos, um careca enquanto penteava sua linda cabeleira loira dizia: Os quatro profetas do mundo são três Moises e Elias!!
6 de jul. de 2007
Momentos
MOMENTOS
Momentos que passam.
Momentos que vão...
E em cada momento,
Uma nova lição.
Momentos pra gente valorizar
E de cada momento,
Proveito tirar.
Na escola da vida vamos aprender
E com a experiência
A gente crescer.
Momentos que passam,
Momentos que vão...
E em cada momento,
Uma nova lição.
Momentos de silêncio que nos fazem calar,
Como pausa numa música
Obrigando parar.
Melhor do que o suspiro ou o gemido de dor
É o momento da paz,
Momento do amor.
Momentos que passam,
Momentos que vão...
E em cada momento
Uma nova lição.
Momentos de alegria, tristeza ou amor.
Talvez festejando,
Ou chorando de dor.
O que importa é ser valente e vencer com a fé
E em cada momento
Permanecer de pé.
Momentos que passam,
Momentos que vão...
E em cada momento
Uma nova lição.
Autor: Duda Lopes (Projeto "OS CANTOS DO BRASIL").
5 de jul. de 2007
2 de jul. de 2007
Um Dia Perfeito
Quase morri
Há menos de vinte e duas horas atrás
Hoje a gente fica na varanda
Um dia perfeito com as crianças
São as pequenas coisas que valem mais
É tão bom estarmos juntos
E tão simples: um dia perfeito
Corre corre corre
Que vai chover
Olha a chuva!
Não vou deixar embrutecer
Eu acredito nos meus ideais
Podem até maltratar meu coração
Que meu espírito ninguém vai conseguir quebrar.
Hoje a gente fica na varanda
Um dia perfeito com as crianças
São as pequenas coisas que valem mais
É tão bom estarmos juntos
E tão simples: um dia perfeito
Corre corre corre
Que vai chover
Olha a chuva!
Não vou deixar embrutecer
Eu acredito nos meus ideais
Podem até maltratar meu coração
Que meu espírito ninguém vai conseguir quebrar.
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