10 de mai. de 2008

Carta as Mães


MÃE: Você um dia sonhou comigo...
E me amou antes que eu existisse;

Você se alegrou com a minha chegada ao mundo, como alguém que recebe um lindo presente; você me acolheu, me alimentou, me educou.
Você acompanhou meu crescimento... E curtiu comigo a vida no dia-a-dia.

Mãe, você é muito gente: acredita no bem, na lealdade, na amizade. De fato, meus amigos são também seus amigos.

Você é exemplo de fé e esperança, que me dá muita força e coragem para vencer na vida.

Você é a esposa dedicada que tudo faz só por amor.

Seus gestos de bondade, sua prontidão em perdoar, sua atitude sempre amável enchem minha vida de gratidão por você.

E num caloroso abraço meu coração lhe diz, em oração:

"Mãe, que Deus a abençoe e proteja!"

5 de mai. de 2008

Felicidade


"Felicidade não depende do que acontece ao nosso redor!

Mas do que acontece dentro de nós!

A felicidade se mede pela forma que enfrentamos as curvas da vida!

É fácil sentir-se deprimido!

Portanto, a felicidade exige valentia!

A felicidade não consiste em fazer sempre o que desejamos, mas sim, em querer bem o que fazemos!

A felicidade nasce ao colocarmos nossos corações em tudo que fazemos!

A felicidade não tem receita!

Cada um a cozinha com o tempero de sua própria meditação!

A felicidade não é uma pousada no caminho!

Mas uma forma de caminhar pela vida!

Os sofrimentos poluem a alma!

Enquanto que as alegrias colorem e dão brilho!

Tome em tuas mãos o pincel da existência e pinte sua vida com as cores da alegria!

O resultado se chamará: Felicidade!"


SAUDADES

(Miguel Falabella)

" Em alguma outra vida, devemos ter feito algo demuito grave, para sentirmos tanta saudade..."

"Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixono chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé,doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.

Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.

Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.

Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.

Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.

Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é basicamente não saber.Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.

Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia.

Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.

Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada, se ele tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem, se ela continua detestando o MC Donald's, se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.

É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela esta mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler..."