19 de fev. de 2010

Banda Larga: parceria com Teles

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou nesta sexta-feira (19), durante congresso nacional do PT, em Brasília, que o governo pode fazer o Plano Nacional de Banda Larga em parceria com as companhias telefônicas, desde que elas pratiquem preços menores e levem o acesso aos lugares mais remotos. O plano prevê a universaliação do acesso à internet de alta velocidade no país.

“Se as empresas fecharem um acordo com o governo e assumirem a responsabilidade de atender os consumidores em todo país a um preço decente, nós podemos fazer um acordo para levar o plano adiante com elas”, disse o ministro.

Segundo ele, hoje as empresas cobram preços muito elevados para o acesso à internet e não atendem os lugares mais distantes.

Ele revelou ainda que o presidente conversou recentemente com os empresários do setor de telecomunicações e ouviu deles que há interesse no setor privado de se integrar ao Plano.

Pelo nosso plano, em 2015 conseguiremos levar a internet para o dobro de consumidores do que atual ritmo de mercado indica

“Pelo nosso plano, em 2015 conseguiremos levar a internet para o dobro de consumidores do que atual ritmo de mercado indica”, afirmou. O ministro afirmou que a rede de fibras óticas da antiga Eletronet já foi reintegrada judicialmente ao patrimônio do governo federal e que, sozinha, ele atinge cerca de 60% do território nacional e 80% dos lares brasileiros.


O ministro do Planejamento informou ainda que o governo pode fazer isenções fiscais à produção de aparelhos de modem para facilitar o acesso da população. “A gente também pode colocar esses modens como item obrigatório dos computadores do programa Computador para Todos”, comentou.


A gente também pode colocar esses modens como item obrigatório dos computadores do programa Computador para Todos

Bernardo disse que considera um preço justo se o consumidor tiver que pagar até R$ 30 para ter acesso à internet banda larga. “O problema é que as operadoras de telefonia cobram muito mais e não querem ganhar no volume e sim no preço”, disse.

O governo ainda não concluiu os debates sobre o plano e, segundo o ministro das Comunicações, Hélio Costa, só haverá uma definição sobre o modelo que será adotado apenas no começo de março.


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