“O projeto deve estar pronto nos próximos 60 a 90 dias e a fase de implantação até o fim do ano. Então se iniciaria, efetivamente, essa idéia do desmatamento zero”, afirmou.
Segundo o ministro, a guia eletrônica, que mostra de onde está saindo o gado, só será fornecida a pecuaristas que tiverem feito o georreferenciamento - mapeamento exato das terras – de suas propriedades. “Assim, os produtores que estiverem desmatando no Bioma Amazônico não terão mais direito à guia, os frigoríficos não poderão abater [o gado] e o produto não terá permissão para ser exportado”, disse Stephanes.
Além de instrumentalizar as ações para o fim do desmatamento na Amazônia, o ministro disse que também solicitou ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) uma análise de como estão sendo utilizadas as áreas desmatadas. “Com isso, será possível saber se as causas estão relacionadas ao avanço da pecuária, da retirada de madeira, de carvoaria ou assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)”, disse.
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