“Se as empresas fecharem um acordo com o governo e assumirem a responsabilidade de atender os consumidores em todo país a um preço decente, nós podemos fazer um acordo para levar o plano adiante com elas”, disse o ministro.
Segundo ele, hoje as empresas cobram preços muito elevados para o acesso à internet e não atendem os lugares mais distantes.
Ele revelou ainda que o presidente conversou recentemente com os empresários do setor de telecomunicações e ouviu deles que há interesse no setor privado de se integrar ao Plano.
Pelo nosso plano, em 2015 conseguiremos levar a internet para o dobro de consumidores do que atual ritmo de mercado indica
“Pelo nosso plano, em 2015 conseguiremos levar a internet para o dobro de consumidores do que atual ritmo de mercado indica”, afirmou. O ministro afirmou que a rede de fibras óticas da antiga Eletronet já foi reintegrada judicialmente ao patrimônio do governo federal e que, sozinha, ele atinge cerca de 60% do território nacional e 80% dos lares brasileiros.
O ministro do Planejamento informou ainda que o governo pode fazer isenções fiscais à produção de aparelhos de modem para facilitar o acesso da população. “A gente também pode colocar esses modens como item obrigatório dos computadores do programa Computador para Todos”, comentou.
A gente também pode colocar esses modens como item obrigatório dos computadores do programa Computador para Todos
Bernardo disse que considera um preço justo se o consumidor tiver que pagar até R$ 30 para ter acesso à internet banda larga. “O problema é que as operadoras de telefonia cobram muito mais e não querem ganhar no volume e sim no preço”, disse.
O governo ainda não concluiu os debates sobre o plano e, segundo o ministro das Comunicações, Hélio Costa, só haverá uma definição sobre o modelo que será adotado apenas no começo de março.
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