17 de jun. de 2014

O homem que ganha R$ 750 mil por mês jogando videogame

Quanto dinheiro você gostaria de ganhar jogando videogame? Não se surpreenda se seu desejo for mais modesto que o salário real deste sueco. Com apenas 24 anos, Felix Kjellberg fatura nada menos que US$ 4 milhões por ano, o que equivale a um salário mensal de R$ 749,3 mil.
Felix consegue isso através do sistema de publicidades do YouTube, onde ele hospeda vídeos de si mesmo jogando enquanto se comunica com os internautas. Lá ele é mais conhecido como PewDiePie e conta com uma audiência superior a 27 milhões de pessoas.
O youtuber deu uma rara entrevista ao Wall Street Journal, explicando que o sucesso vem de seu método de trabalho: os reviews que "Pewds", como também é chamado, faz não são nada tradicionais. Durante o jogo, ele segue a opinião da audiência e se comporta de maneira estranha, se contorcendo, xingando e gritando. E as pessoas gostam. Para se ter uma ideia, foi graças a um vídeo feito no começo do ano chamado "Flappy Bird, não jogue este game", que o título decolou a ponto de ser tirado do ar por seu próprio criador, que o considerou viciante demais.

Suas críticas, positivas ou negativas, ajudam a inflar os resultados das produtoras e desenvolvedoras de jogos; incluindo as independentes, com jogos que talvez nunca cheguem ao público tradicional - caso de Goat Simulator.
Embora o canal de Felix tenha apenas cinco anos, desde dezembro de 2012 ele é o mais importante cliente da Maker Studios, produtora online vendida para a Disney no começo de 2014 por algo em torno de US$ 1 bilhão. É o trabalho deles que ajuda a multiplicar os ganhos de Felix.

10 de jun. de 2014

Facebook contrata David Marcus, presidente do PayPal



O Facebook anunciou hoje a contratação do presidente da plataforma de pagamentos móveis PayPal, David Marcus, para atuar como vice-presidente da área de serviços de mensagens, na qual estão posicionados Facebook Messenger e o recém-comprado WhatsApp - embora este mantenha operação independente.

Segundo o Facebook, 12 bilhões de mensagens privadas são enviadas por dia na rede social, sendo que o Messenger é utilizado mensalmente por 200 milhões de pessoas. "Estamos empolgados com o potencial de continuar desenvolvendo novas experiências para servir a comunidade e alcançar mais gente", diz a empresa em comunicado.

Um dos novos projetos do Facebook para o setor foi anunciado hoje com o lançamento do Slingshot, aplicativo que permite a "autodestruição" das mensagens logo depois de enviadas, recurso similar ao do Snapchat.

O aplicativo conta com uma interface mínima para troca de mensagens por meio de fotos e foi disponibilizado nesta segunda-feira, 9, na App Store e é compatível com dispositivos iOS. O serviço deve chegar a outras plataformas em breve.


9 de jun. de 2014

Bill Gates investe US$ 100 mil em camisinha revolucionária

Sem Passado Ano, um beneficente Fundação criada POR Bill Gates é Sua Esposa, Melinda Gates, começou a INVESTIR na Revolução dos Preservativos. Agora a Organização premiou a Universidade de Wollongong, na Austrália, com 100 $ EUA desenvolver parágrafo hum mil Projeto de camisinha segura Opaco Localidade: Não diminua o Prazer fazer sexo.

Os pesquisadores envolvidos explicam Opaco, EM Vez de USAR látex, estao usando hum novo material de Chamado "hidrogel duro" (hidrogel Resistente), that was CRIADO parágrafo se comportar e passar a sensação da Pele real. Você. PODE conferir Mais abaixo há Vídeo (em tradução).

Com o Projeto, a Expectativa E OS Homens Que se sintam Mais à Vontade parágrafo USAR o preservativo, o that also reduziria o Risco de Gravidez indesejada e Doenças Sexualmente transmissíveis.

Robert Gorkin, engenheiro Biomédico Responsável Pelo Projeto, Diz Que a Evolução TEM um capacity de "melhorar a Vida de muitas PESSOAS".

Ele. Espera principalmente Opaco um Tecnologia AJUDE a melhorar OS Hábitos Onde sexo protegido Localidade: Não E Parte da Rotina, Como Asiático nenhuma Sudeste UO na África sub-saariana. Com ESTA nova Opção, MAIS natural, um disseminação de Doenças PODE CAIR drasticamente, Caso Haja Adoção.



Estudante de 15 anos inventa tênis que carrega celulares

Angelo Casimiro, 15 anos, é estudante e mora nas Filipinas. Ele desenvolveu um sistema de palmilhas especiais que, quando colocadas dentro de um tênis, geram eletricidade para carregar pequenos dispositivos, como celulares.


A palmilha possui dois discos piezoelétricos; ao serem pisados, eles produzem uma pequena quantidade de energia elétrica, armazenada em uma bateria com saída USB que pode ser utilizada com aparelhos que utilizam essa entrada.



Apesar de interessante, a tecnologia não é particularmente eficiente, sendo necessárias oito horas de caminhada para carregar completamente uma bateria de 400 mAh. Smartphones grandes utilizam baterias com uma capacidade média de 2500 mAh, limitando a utilidade do invento.



No fim do ano, Casimiro participará da Olimpíada Internacional de Robótica, realizada em Beijing, na China.



Via: Gizmodo

8 de jun. de 2014

Como adicionar de uma vez só todos os jogos da Copa ao Google Calendar

A copa do Mundo da FIFA 2014 está prestes a começar e, se você estiver interessado em acompanhar e assistir os jogos para ficar por dentro de tudo o que estiver acontecendo nos gramados, poderá adicionar a programação completa do evento diretamente na sua Agenda do Google.
Em grandes eventos como a Copa do Mundo, o Google cria calendários compartilháveis que podem ser acrescentados à sua própria agenda. E inseri-los é extremamente fácil. Para isso, você deverá acessar o site do próprio Google Calendar e fazer uma pequena alteração. Confira no passo a passo abaixo:
  • Acesse a versão web do Google Agenda
  • Na barra lateral esquerda, clique no pequeno botão ao lado de “Outras Agendas”
  • Em seguida, clique em “Adicionar por URL”
  • Na janela pop-up que aparecer, digite o seguinte endereço dentro do campo:
  • Para finalizar, clique em “Adicionar Agenda”
Pronto! Todos os jogos da Copa vão aparecer automaticamente no seu calendário. O mais interessante desta agenda é que ela ajusta o horário dos jogos ao fuso-horário local. Caso os jogos sejam atualizados ou alterados, a agenda mudará tudo sozinho.

BR: 54% dos empreendedores digitais conhecem pouco sobre marketing de afiliados


As regras do Ministério da PrevidênciaSocial não permitem que um segurado já aposentado que continue trabalhando e contribuindo receba o benefício de auxílio-doença.
Portanto, caso o segurado seja acometido por algum tipo de doença que tire suacapacidade laboral, ele receberá o salário, afastado por determinação médica, por 15 dias. Esse valor será pago pela empresa. Após tal período, a responsabilidade é do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). No entanto, se ele já estiver aposentado, a legislação previdenciária não permitirá acumular esses dois tipos de benefício.
“Isso significa que todo o tempo em que ele ficar afastado por problema de saúde, após os 15 dias que a companhia é responsável pelo seu salário, ele não receberá nada. Nem o pagamento da empresa, que não tem mais obrigação, nem da Previdência, que não libera o benefício junto a outro”, explica o especialista em Direito Previdenciário Décio Scaravaglioni, do escritório Portanova Advogados Associados.
especialista explicou que as regras da Previdência Social, atualmente, são pautadas pelo princípio da inacumulabilidade. Portanto, há apenas casos pontuais em que o segurado pode acumular dois benefícios. Especificamente, isso acontece apenas com a pensão por morte – que podem receber com a aposentadoria, por exemplo.
Para aposentados por tempo de contribuição, que recolheram o INSS durante 30 anos, caso das mulheres, e 35 anos, para os homens, não será concedido outro benefício por idade quando atingirem os 60 anos, para as beneficiárias, e 65, aos segurados. Esta é a resposta ao questionamento do andreense Agostinho Duarte Neto, 50 anos, que se aposentará em 17 de fevereiro de 2015 por atingir 35 anos de contribuição. Ele encaminhou sua dúvida ao Seu Previdêncio no e-mail seuprevidencio@dgabc.com.br.
Duarte Neto mantém hospedaria para estudantes e executivos, na Capital, e por isso, deverá continuar contribuindo, já que é MEI (Micro Empreendedor Individual) e, portanto, está obrigado a recolher. Mas não terá direito, mesmo que contribua por mais 15 anos, à aposentadoria por idade.
MORTE - A pensão por morte é o único benefício que é cumulativo com outro. A vice-presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), Adriane Bramante, observa que a pensão por morte “é um benefício que se recebe na qualidade de dependente.”
Scaravaglioni acrescenta: “É um legado do cônjunge, da mulher, do companheiro falecido. Portanto, não é interpretado como acúmulo.” Também existe a possibilidade de os pais receberem a pensão, caso provem que eram sustentados pelos filhos. O contrário também é válido. Os filhos de até 21 anos podem receber o benefício.
Apenas o BPC-Loas (Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social) não cumula com a pensão por morte. Por ter caráter assistencial e não previdenciário, não permite acumulação. Também há a regra de que a família deve ter renda média mensal per capita inferior a 25% do salário-mínimo para receber o Loas. 

TIM lança chip pré-pago voltado para turistas estrangeiros

Pensando no grande fluxo de turistas estrangeiros que vão chegar aoBrasil por conta da Copa do Mundo da FIFA, a TIM anunciou o lançamento de um modelo de cartão SIM próprio para eles, o TIM Visitor. Com ele, os visitantes poderão ter acesso pré-pago a uma série de recursos de comunicação móvel durante sua estadia por aqui.
O TIM Visitor permite que os usuários façam ligações locais e DDD para números fixos e móveis de qualquer operadora, chamadas internacionais, envio de mensagens de texto para contas de celular do Brasil e do exterior. O chip especial é compatível com a rede 4G, vem com uma franquia semanal de 1,5 GB para navegar na web e pode ser adquirido por R$ 50 – valor que é convertido em créditos para uso dos serviços.
A TIM fez um mapeamento e registrou cerca de 1,2 mil novos pontos de venda – como hotéis, agências de viagens, locadoras de carros, locais turísticos – onde o produto poderá ser adquirido. O TIM Visitor também estará disponível nos demais postos da operadora, como lojas próprias e de parceiros e nos canais de massa, como bancas de jornal, farmácias e padarias.

Os frutos do dinheiro

A tarifação das chamadas é feita por minuto: ligações locais e DDD para qualquer telefone do Brasil, de qualquer operadora – fixo ou móvel – custam R$ 0,50 por minuto, enquanto para números no exterior é R$ 1 por minuto. Isso significa que, com o crédito inicial do chip, os clientes poderão falar até 100 minutos para qualquer telefone do Brasil ou 50 minutos no caso de ligações para números internacionais.
Os SMSs, tanto para números nacionais ou do exterior, custam R$ 0,50 por mensagem enviada. Se os clientes optarem por navegar na web, serão descontados R$ 25 dos créditos para que eles possam utilizar a franquia de 1,5 GB por até uma semana. Já para fazer uso da tecnologia 4G da TIM, é preciso ter um aparelho compatível com a frequência da rede no Brasil, de 2,5 GHz.
Para ativar e esclarecer dúvidas sobre a oferta, os visitantes contarão com um call center trilíngue (português, inglês e espanhol) pelos números *144 ou 1056. Eles terão ainda seis opções de recarga diretamente pelo celular, com valores entre R$ 14 e R$ 100. Basta ligar para o número 241 e cadastrar um número de cartão de crédito válido – mas também é possível recarregar os créditos nos pontos de venda da TIM espalhados por todo o país
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LORRANA SCARPIONI, A BRASILEIRA QUE GANHA DINHEIRO COM TEMPO LIVRE

Lorrana Scarpioni começou cedo: a brasileira é a mais jovem entre os jovens mais inovadores no Brasil. No final de abril, a edição em português da revista de inovação MIT (Massachusetts Institute of Technology), Technology Review, divulgou a lista com os dez brasileiros mais inovadores com menos de 35 anos. Aos 23 anos, Lorrana é uma das duas mulheres.
Nascida em Salvador, mas criada no Paraná, Lorrana acabou de se formar em duas faculdades que cursou ao mesmo tempo: Direito, na Unicuritiba; e Relações Públicas, na Universidade Federal do Paraná (UFPR).  Em 2012, e depois de assistir a dois documentários sobre economias alternativas e colaboração online, teve a ideia de criar uma rede colaborativa de troca de tempo, a plataforma Bliive, que hoje possui mais de 15 mil usuários e está em 55 países.
A rede funciona da seguinte forma: o usuário se cadastra na Bliive e oferece uma atividade, como, por exemplo, uma hora de aula de piano. Em troca, ele ganha um TimeMoney, a moeda utilizada na plataforma. Depois, ele pode trocar o crédito por qualquer outra atividade oferecida por outro usuário no site, como aulas de inglês ou de defesa pessoal básica. Até o momento, já foram registradas 27.500 horas, mil trocas foram realizadas e cerca de cinco mil estão para acontecer. Os membros do site também podem doar o seu tempo livre em ONGs cadastradas pela Bliive.
“A ideia é dar valor para todas as pessoas, não importa se ela irá fazer uma hora de Photoshop ou se vai ficar uma hora varrendo uma casa, isso vale um TimeMoney. Se você quer usar a Bliive, não é por que você quer ganhar alguma coisa a mais que alguém, é por que você quer trocar algo mesmo. Ou seja, todo mundo ganha a mesma coisa e todo mundo tem o mesmo valor”, afirmou.

Agora, depois de ganhar o seu quarto prêmio, o Sirius Programme , Lorrana se prepara para levar a sua startup para a Escócia, no Reino Unido.
Sabemos que o Bliive surgiu depois que você assistiu a documentários sobre formas de economias alternativas e colaboração online. Como foi a concepção do serviço que está no ar hoje?
O documentário sobre economias alternativas falava sobre como o dinheiro pode ser mais saudável do que ele é hoje. Tratava de como a escassez do dinheiro trazia uma “escassez virtual”, ou seja, muitas pessoas que têm coisas boas para trocar, mas não possuem a moeda que permite que essas trocas aconteçam. Quando é criada uma economia onde a troca é em material, você cria um sistema de abundância onde as pessoas podem utilizar aquele talento, que até então estava sendo desperdiçado.
O outro documentário era sobre colaboração online e couchsurfing. Um dia, eu estava assistindo vários Ted Talks e eu sempre achei que para empreender a gente tinha que ter muitos recursos. Eu sempre quis montar uma ONG, mas imaginava que tinha que ser depois que eu ganhasse dinheiro. Nessa noite, eu percebi o quanto as pessoas podem fazer, muitas vezes sem recursos. Eu fui dormir e fiquei me perguntando o que dava para fazer que tivesse algum impacto. Mas foi coisa de estar sem sono, não foi nenhuma discussão filosófica. Eu não estava conseguindo dormir, pensei, e daí veio a ideia da Bliive. Daí eu levantei para anotar e já fez sentido.
Você já tinha pensado em abrir uma empresa?
Eu sempre me imaginei criando uma ONG ou uma escola, mas eu não me imaginava criando uma empresa, eu me achava muito inexperiente.
Depois de ter a ideia de madrugada, quais foram os primeiros passos para criar a rede?
Para fazer a ideia acontecer, eu contei para alguns amigos e fiz parcerias. A jornada foi um pouco complicada porque eu acabei fazendo muitas parcerias que não deram certo. Eu fiz uma parceria com o filho de um amigo do meu pai, que tinha uma empresa de tecnologia. Nós começamos juntos e acabou não dando certo, porque ele queria esperar para ver se não aparecia nenhum projeto parecido. Daí eu resolvi acabar a sociedade. Depois, eu resolvi ir a empresas grandes, mas elas cobravam muito dinheiro para criar a plataforma. Uma delas chegou a me pedir mais de R$ 150 mil. Em meio a tudo isso, eu entrei em um estágio na Procuradoria da República do Estado do Paraná. Nessa época, eu ainda cursava direito na Unicuritiba. Foi aí que eu resolvi pagar um programador eu mesma, o que acabou não dando certo também. Eu tive a ideia em maio de 2012 e em novembro ainda não tinha uma linha de código programada. Depois de perceber que não dava certo, resolvi pegar o dinheiro que os meus pais iam pagar para que eu tivesse baile de formatura e investir na minha empresa. Nessa época, também consegui dois designers como sócios, Murilo Mafra e José Henrique Fernandes, e começamos a pagar um programador. Um designer fez a parte de marketing e o outro fez a parte de web. No dia 3 de dezembro de 2012, nós programamos a primeira linha de código da Bliive e lançamos a rede colaborativa em maio de 2013.
Vocês tiveram algum investimento no início?
Por enquanto, nós não recebemos nenhum investimento. No começo do projeto, ninguém trabalhava só para a Bliive. Eu fazia duas faculdades, tinha um estágio e os outros também continuaram a fazer freelas. Em outubro, nós ganhamos o primeiro prêmio nacional, a Creative Business Cup Brasil e fomos para a Dinamarca. Lá, nós descobrimos que uma oportunidade legal seria entrar no mercado europeu pela ideia e a oportunidade de negócios que existe por lá. Depois do prêmio, nós começamos a negociar com alguns investidores brasileiros, mas em janeiro nós já ficamos na fase final de um programa do governo inglês de aceleração, o Sirius Programme. Em fevereiro, saiu que a gente tinha passado. [A Bliive competiu com 2 mil concorrentes do mundo todo para ser uma das 30 empresas selecionadas pelo Sirius]. Aí, nós paramos todas as negociações com os investidores, porque iremos para a Escócia passar um ano em contato com o mercado europeu. Nós vamos ter um salário de mil libras para cada integrante e outros vários benefícios, como escritório, mentoria, capacitação em vendas, etc.
Quatro membros vão para a Escócia. Quantos vocês possuem no total? O que eles fazem?
Nós estamos em sete. Quatro vão para a Escócia e três vão ficar no Brasil. São dois programadores, dois designers, um de marketing e um de web, um advogado, uma de relações internacionais e eu.
Quais são as suas expectativas sobre este ano?
Eu imagino que seja um tempo de muito aprendizado. Para mim, é a realização de um sonho porque eu vou trabalhar oito horas na Bliive e vou conseguir me manter. Nós sabemos que nós temos um ano para fazer o negócio acontecer e fazer que ele dê certo de verdade. O governo inglês apoia mesmo, no sentido de oportunidade de negócio e contato para venda. Eu imagino que seja um tempo para dar o melhor e fazer essa oportunidade valer a pena. O objetivo do programa é que em até seis meses, as empresas consigam investimentos. 70% das empresas que entram, recebem. Nesses seis meses, a gente vai passar entendendo o mercado e remodelando a empresa e aí será o momento de procurar investimento para fazer a aceleração mesmo.
Depois de colocar o site no ar, como vocês perceberam que a ideia estava dando certo? O que foi preciso fazer para que as pessoas começassem a gostar da sua ideia?
Tudo aconteceu via mídia espontânea. Nós não tínhamos recursos para assessoria de imprensa, mas como a ideia era muito legal, logo nas primeiras horas que o site estava no ar, já tinha matéria falando da Bliive na mídia. Foi saindo em muitos lugares e isso foi deixando a gente muito feliz. No começo, para entrar na rede, tinha que receber um convite de alguém e no primeiro mês nós tivemos uma lista de espera com 12 mil pessoas.
Quantos usuários vocês conseguiram no primeiro mês? Como a plataforma foi crescendo?
Na época de convite, no primeiro mês, entraram umas três mil pessoas e continua crescendo nesse ritmo. Hoje, nós temos quase 16 mil usuários e acreditamos que a partir de agora é que vamos começar a crescer de verdade. Por enquanto, só eu trabalho apenas para a Bliive. Agora, mais três pessoas irão se dedicar ao projeto oito horas por dia.
Como a empresa se tornou multinacional?
Nós começamos a nos tornar internacionais depois de um mês que a plataforma estava no ar. Blogs internacionais começaram a fazer matérias sobre a rede e foi aí que o pessoal de fora começou a acessar. Nos Estados Unidos e em Portugal, nós temos mais de 500 usuários.  Ao todo, são quase mil usuários internacionais. Para ajuda, nós traduzimos a rede para o inglês também.
Quando você decidiu abandonar o seu emprego para se dedicar exclusivamente no projeto?
Eu comecei a trabalhar em setembro de 2012 e parei de estagiar em setembro de 2013. Eu trabalhei um ano lá, enquanto eu fazia duas faculdades e tocava a Bliive. Era bem maluco (risos).
Achei muito interessante a ideia do TimeMoney, mas as pessoas possuem cada vez menos tempo livre. Como resolver esse impasse?
Muita gente arruma tempo. Tempo ninguém tem e todo mundo tem, é só querer. Hoje, eu percebo que quando a pessoa curte a ideia e acredita, dá um jeito. Nós queremos lançar até o final do ano uma ferramenta de agenda para ajudar as pessoas a organizarem o próprio tempo. A ideia é sincronizar a agenda dos usuários para eles encontrarem quem tem o mesmo tempo livre. Essa é uma das ferramentas que vai ajudar a galera a encontrar tempo.
Hoje, a rede possui quase 16 mil usuários e está em 55 países. Este número está dentro das suas expectativas?
Eu acho que no começo de uma startup nós acabamos sonhando muito alto. A gente imagina que vai ter um milhão de usuários em um ano. Eu acredito que esse seja um número bom, mas a gente espera obter resultados maiores.
Voce já trocou alguma hora? Qual?
A primeira hora que eu troquei foi sobre empreendedorismo e startup. Eu gosto muito dessa parte de empreender e dar palestras sobre isso é algo que me inspira bastante. Na verdade, eu dou umas dicas e em troca, eu já fiz bastante coisa, como aula de violão e até de Google Analytics.

Qual foi a atividade oferecida mais estranha que você já viu no Bliive?
Tem muitas pessoas oferecendo atividades bem diferentes. Tem gente que ensina a coreografia do Single Ladies, a pular corda como o Rocky Balboa, tem gente que oferece para arrumar a bagunça do quarto. Tem uma que eu achei muito interessante que era alguém oferecendo uma opinião de um terceiro desinteressado – todo mundo da família e dos amigos já tem uma opinião formada, ou seja, ele estava oferecendo uma opinião com imparcialidade. As pessoas são muito criativas e o que é legal do Bliive é que muitas das coisas que são oferecias lá você não encontraria no mercado normal, pagando. Por ser colaboração, acho que as pessoas entram mais na vibe de criar coisas diferentes.
Em algum momento já passou pela sua cabeça vender a empresa? Você já recebeu alguma proposta de compra?
Hoje, eu não venderia e nos próximos anos talvez não. No começo, nós éramos muito apegados, mas hoje eu vejo que se um dia eu perceber que o melhor para o Bliive é não estar comigo, é estar com uma empresa que às vezes faria mais para ela do que eu, sim, eu venderia. Venderia pelo bem da ideia e para tornar o mundo mais colaborativo. Mas, no geral, não é um plano que eu tenho.
Depois do Facebook, surgiu uma onda de novas redes sociais oferecendo diversos serviços – a maioria delas não decolou. Qual é o segredo da Bliive?
Eu imagino que é não ser uma rede social de fato. Eu acredito que o nosso diferencial tá na troca de tempo. Tem a parte social, onde você pode compartilhar com os seus amigos as coisas que você está vivendo e fazendo, mas, no geral, a rede está focada em troca, em experiências que te permitem sair de casa e conhecer gente olho no olho.
Quais são os próximos planos para a rede? O que vocês esperam que ela se torne nos próximos anos?
O próximo plano é a internacionalização da Bliive, que vai ser um desafio importante. Nós também queremos redesenhar a plataforma. Agora que nós temos bastantes usuários, a ideia é ouvir mais eles e pegar mais informações sobre a forma como eles agem e o que ele mais usam e menos usam para poder deixar a plataforma do jeito que eles imaginam e gostariam. Nesse ano, os maiores desafios são: promover mais troca e tornar o modelo de negócio escalável – além de sustentável, a empresa precisa começar a crescer.

Como você acha que a Bliive irá conseguir aumentar o número de trocas?
Nós precisamos aproveitar mais da inteligência que a gente tem dentro da plataforma. Nós precisamos que as atividades que determinada pessoa preferir, chegue até ela de maneira mais fácil, por exemplo. Uma interação com o Facebook, para dar mais segurança ao usuário, também seria importante.